A Inseminação Artificial consiste na colocação de uma amostra de sémen (conjugal – do parceiro; ou dador – de dador de esperma), no interior do útero da mulher, preparada previamente em laboratório. Pretende-se concentrar o número de espermatozoides, diminuir a distancia entre estes e o óvulo e barreiras anatómicas (colo do útero muito fechado) ou fisiológicas (muco vaginal não favorável).
É uma técnica menos invasiva, onde se pode usar ou não medicação. Neste processo é usado o ciclo menstrual da mulher, e caso seja necessário usar medicação, inicia-se por volta do 5º dia, a estimulação dos ovários, com recurso a medicação injectável, durante um período médio de 8 a 10 dias. Neste período realiza-se monitorização ecográfica que determinará o dia ideal para a inseminação.
Não é necessário realizar anestesia, pois o único desconforto é a posição ginecológica e a introdução de um espéculo ginecológico. A seguir é introduzido um cateter e com o apoio de uma seringa que se adapta ao cateter é introduzido a amostra de esperma.
A taxa de sucesso não é tão elevada, como na Fertilização in Vitro, ronda os 15-20% e tem indicações específicas que devem ser avaliadas em consulta com um médico especialista.