A tosse convulsa é uma doença infeciosa do trato respiratório causada por uma bactéria chamada Bordetella perturssis. Afeta sobretudo crianças pequenas. com elevado risco de contágio através da inalação de gotículas respiratórias que a pessoa infetada emite para o ar através de tosse e espirros.
No mundo, a tosse convulsa continua a ser um importante problema de saúde pública, registando-se 20 a 40 milhões de casos de infeções por ano. Em Portugal, com o número de casos a aumentar e com maior incidência em bebés com idade inferior a 2 meses, a Direção-Geral da Saúde, em 2016, ,emitiu uma norma onde recomenda a vacinação com a vacina combinada contra a tosse convulsa, o tétano e a difteria, a todas as gravidas. Embora só tenha entrado em vigor em Janeiro de 2017. A vacina deve ser feita entre as 20 e a 36 semanas de gestação, idealmente após a ecografia morfológica (recomendada entre as 20 e as 22 semanas + 6 dias)e até às 32 semanas.
É fundamental repetir a vacinação em cada gravidez, já que nível de anticorpos no organismo da mãe vai diminuindo ao longo do tempo, sendo assim assegurado que cada feto recebe os anticorpos da mãe contra esta doença. A mãe terá também uma proteção adicional, independentemente do tempo que passou desde a última administração da vacina contra o tétano e difteria ou da vacina que também contempla a tosse convulsa (tendo sido por exemplo, administrada numa gravidez anterior).
As reações mais frequentes e que estão associadas à vacina são: dor, calor, inchaço e vermelhidão no local da injeção. A febre é menos frequente, mas pode ocorrer e provocar cansaço aumentado na grávida.